Os sistemas de informação desempenham um papel fundamental nas organizações modernas, sendo essenciais para a coleta, processamento, armazenamento e distribuição de informações que suportam a tomada de decisões, a coordenação e o controle dentro das empresas. Neste conteúdo, abordaremos desde os conceitos básicos sobre sistemas de informação até as suas aplicações práticas nas organizações, explorando temas como teoria de sistemas, tipos de dados, software, arquitetura de sistemas e sua relação com a tecnologia da informação. Além disso, discutiremos como ferramentas como Business Intelligence, Big Data e sistemas de gestão contribuem para otimizar processos organizacionais, melhorar a produtividade e proporcionar vantagem competitiva.
- Teoria de Sistemas
- Sistemas de Informação
- Conceitos Iniciais para Sistemas de Informação
- Definição de Dado, Informação e Conhecimento
- Relação entre Sistemas de Informação e Tecnologia da Informação
- Tipos de Sistemas de Informação
- Fundamentos de Arquitetura de Software
- Estilo Arquitetural
- Documentação da Arquitetura de Software
- Modelos Arquiteturais
- O Futuro da Arquitetura de Software
- O que é UX?
- Conhecendo seu Usuário
- Ideação
- Protótipos
- Organizações e Sistemas de Informação
- Importância dos Sistemas de Informação
- Desenvolvimento de Sistemas de Informação
- Tipos de Dados
- Tipos de Software
- Sistemas de Gestão
- Gestão de Documentos
- Business Intelligence (BI)
- Mídias Sociais Integradas aos Sistemas
- Big Data
A Teoria Geral dos Sistemas (TGS), proposta por Ludwig von Bertalanffy em 1968, busca conectar ciências por meio de princípios universais.
- Sistema aberto: Adapta-se ao ambiente externo.
- Visão holística: Cada parte contribui para o todo.
- Direcionado a objetivos: Partes interdependentes com feedback constante.
- Auto-organização: Ajusta-se ao ambiente para eficiência máxima.
- Objetivo: Finalidade do sistema.
- Entradas: Dados ou energia inicial.
- Processamento: Transforma entradas em saídas.
- Saídas: Resultados do processamento.
- Controles e Avaliações: Verificação de conformidade com objetivos.
- Retroalimentação (feedback): Ajustes para alcançar a finalidade.
Os Sistemas de Informação (SI) evoluíram com as inovações tecnológicas, desde a prensa tipográfica de Gutenberg até a computação em nuvem.
Um SI é composto por pessoas, processos e recursos que gerenciam dados e informações, com o objetivo de apoiar decisões organizacionais.
- Pessoas: Usuários e operadores do sistema.
- Processos: Métodos de coleta e análise de dados.
- Recursos: Hardware, software e infraestrutura de rede.
- Dispositivos físicos necessários para processar dados (CPU, RAM, monitor).
- Exemplos: Teclado, mouse, disco rígido.
- Software de sistema: Gerencia o hardware e fornece interface para usuários (ex.: Windows, Linux).
- Software de aplicação: Programas para tarefas específicas (ex.: MS Word, Photoshop).
- Inclui usuários, desenvolvedores, analistas e equipes de suporte.
- Considera a interação humana indispensável para a operação do sistema.
- São sinais brutos sem interpretação.
- Exemplo: "08042010" (sem contexto, são apenas números).
- Dados interpretados e inseridos em um contexto.
- Exemplo: "Data de nascimento: 08/04/2010".
- Informações processadas e armazenadas, utilizadas para tomada de decisões.
- Pode ser tácito (retido na mente) ou explícito (codificado em documentos e sistemas).
- Sistemas de Informação: Conjunto de componentes para processar, armazenar e distribuir informações.
- Tecnologia da Informação (TI): Integra hardware, software e telecomunicações para suportar os SI.
- Hardware: Dispositivos de entrada/saída e processamento.
- Software: Programas que gerenciam processos e interações.
- Banco de Dados: Armazenamento organizado de dados.
- Rede: Infraestrutura de comunicação entre dispositivos.
- Pessoas: Usuários e operadores do sistema.
- Sistema de Processamento de Transações (SPTs): Registra e processa atividades diárias.
- Sistema de Controle de Processo: Monitora e ajusta processos físicos automaticamente.
- Sistema de Colaboração Empresarial: Facilita a comunicação e o compartilhamento de dados.
- Sistema de Informação Gerencial (SIG): Fornece relatórios para decisões rotineiras.
- Sistema de Suporte à Decisão (SSD): Ajuda na análise de dados complexos para decisões estratégicas.
- Sistema de Informação Executiva (SIE): Apresenta dados resumidos e gráficos para gerentes seniores.
A Arquitetura de Software é uma estrutura fundamental que orienta as decisões sobre tecnologias, desempenho, escalabilidade, interoperabilidade, compatibilidade e desempenho de um sistema ou aplicativo. Ela fornece o esquema essencial e os princípios de design que definem a organização do sistema e sua evolução ao longo do tempo.
O que é um padrão na Arquitetura de Software?
Um padrão arquitetural é o elemento responsável por orientar uma visão alinhada aos negócios, servindo como uma bússola para as decisões relacionadas ao projeto de software.
O Surgimento da Arquitetura de Software
- Início das discussões: final dos anos 1960
- Formalização: década de 1990, com a publicação do livro Software Architecture: Perspectives on an Emerging Discipline por Mary Shaw e David Garlan
- Evolução: influenciada pela rápida evolução da tecnologia, como a transição para a computação em nuvem
O Profissional em Arquitetura de Software
O papel do arquiteto de software vai além da programação, incluindo:
- Oferecer soluções para corporações
- Compreender os negócios da corporação
- Ter conhecimento em diversas tecnologias, serviços, normas, legislações e cloud computing
O estilo arquitetural é uma maneira de pensar sobre a organização e o design de um sistema de software. Ele molda a visão do sistema como um todo, definindo como os componentes estão organizados e interagem entre si.
Importância do Estilo Arquitetural
- Fornece níveis mais altos de abstração
- Ajuda a entender a estrutura geral do sistema
- Facilita a comunicação efetiva sobre o sistema
Vantagens do Estilo Arquitetural
- Suporte a atributos de qualidade
- Diferenciação entre arquiteturas
- Menos esforço para entender o projeto
- Reuso de arquitetura e conhecimento em novos projetos
- Suporte ao planejamento e gerência da manutenção e integridade da solução
A documentação da arquitetura de software é crucial para o desenvolvimento de sistemas, servindo como um registro duradouro das decisões e estruturas que moldam um sistema de software.
Princípios de uma boa documentação de software
- Documentar do ponto de vista do usuário
- Evitar ambiguidades
- Usar um modelo ou template
- Evitar repetições desnecessárias
- Documentar as razões para as decisões tomadas
- Manter a documentação atualizada
- Revisar a documentação criada
- Tornar a documentação acessível a todos os participantes do projeto
ISO/IEC/IEEE 42010:2011
Esta norma estabelece um padrão para a descrição da arquitetura de sistemas e softwares, proporcionando um modelo conceitual para descrever e comunicar efetivamente a arquitetura de um sistema.
As Views da ISO/IEC/IEEE 42010:2011
- Visão Lógica: Foca na funcionalidade do sistema
- Visão de Desenvolvimento: Aborda a estrutura do software
- Visão do Processo: Trata do aspecto dinâmico do sistema
- Visão Física: Descreve a infraestrutura necessária para o sistema
Arquitetura em camadas (Layered pattern)
Organiza um sistema em um conjunto de camadas, cada uma fornecendo serviços para a camada acima dela.
Arquitetura cliente-servidor (Client-server pattern)
Um modelo em que um servidor fornece serviços, e um ou mais clientes consomem esses serviços.
Arquitetura MVC (Model-View-Controller pattern)
Divide uma aplicação em três partes interconectadas: Modelo, Visão e Controlador.
Arquitetura de microserviços (Microservices pattern)
Estrutura uma aplicação como uma coleção de serviços independentes, altamente manuteníveis e testáveis.
O futuro da arquitetura de software será profundamente influenciado por tecnologias emergentes como:
Computação em Nuvem
Permite que as empresas movam suas operações para servidores virtuais hospedados na Internet.
Inteligência Artificial
Pode ser usada para automatizar tarefas complexas, analisar grandes volumes de dados e melhorar a eficiência operacional.
Microserviços
Permitem que um aplicativo seja dividido em pequenos serviços independentes que podem ser desenvolvidos, implantados e escalados individualmente.
A experiência do usuário (UX) refere-se à experiência geral que um usuário tem ao interagir com um produto ou serviço. Abrange todos os aspectos da interação, desde a descoberta até o suporte pós-venda.
Criação da UX
Don Norman, psicólogo cognitivo e arquiteto de experiência do usuário, cunhou o termo UX durante sua passagem pela Apple na década de 1990. Seu livro The Design of Everyday Things enfatiza a importância do desenvolvimento iterativo e de um relacionamento harmonioso entre usuário e produto.
A Apple desempenhou um papel fundamental na materialização do conceito de UX, estabelecendo um padrão para a criação de ambientes de trabalho mais intuitivos e focados na experiência do usuário. A evolução da Apple culminou na apresentação do iPhone em 2007, que introduziu uma experiência de usuário completa e única.
UX e UI
Embora relacionados, UX e UI têm diferenças fundamentais:
- UX abrange toda a experiência do usuário com um produto ou serviço.
- UI se concentra especificamente na interface com a qual o usuário interage.
Exemplo de um site de comércio eletrônico: - UI: Design da página do produto, carrinho de compras e processo de finalização.
- UX: Facilidade de encontrar produtos, clareza das descrições, facilidade do processo de compra e rapidez do suporte.
UX nos Softwares e Aplicativos
Ao desenvolver softwares e aplicativos, é crucial encontrar um equilíbrio entre as necessidades do usuário e as demandas do negócio. O diagrama de viabilidade, desejabilidade e capacidade técnica divide o processo em três componentes:
- Viabilidade de Negócio: A solução deve ser sustentável para a empresa.
- Capacidade Técnica: Refere-se ao domínio tecnológico necessário para implementar a solução.
- Desejabilidade: A solução deve atender às necessidades e desejos dos usuários.
O iPhone é um exemplo de produto que atingiu esse equilíbrio, sendo altamente desejável, tecnicamente viável e viável para o negócio.
Entrevista
Entrevistar usuários é fundamental para compreender suas necessidades, frustrações e desejos. É uma forma eficiente de obter feedback sobre o projeto.
Como Preparar a Entrevista
- Determine o público-alvo
- Construa um roteiro de perguntas abrangente e objetivo
- Crie um ambiente acolhedor para o entrevistado
O Público
Considere o perfil dos usuários do software, incluindo características demográficas, nível de experiência técnica e hábitos de uso.
O Roteiro
O roteiro deve incluir perguntas abertas que estimulem respostas detalhadas. Por exemplo, ao desenvolver um aplicativo de entrega de alimentos, pergunte sobre a facilidade de uso, eficiência na busca de restaurantes e satisfação geral com a experiência.
Comportamento
O entrevistador deve criar um ambiente acolhedor, demonstrar interesse genuíno e evitar influenciar as respostas do entrevistado.
A ideação é o processo de elaborar e organizar ideias para encontrar soluções inovadoras. Envolve um grupo multidisciplinar e utiliza técnicas como brainstorming.
Brainstorming
Passos para uma reunião de brainstorming:
- Definir o Problema
- Montar um Grupo Multidisciplinar
- Explicar as Regras
- Geração de Ideias
- Conclusão do Processo
Crazy 8's
Técnica desenvolvida pelo Google Ventures para gerar múltiplas soluções rapidamente:
- Preparação: Cada participante recebe uma folha A4 dobrada em oito painéis.
- Desenho de ideias: 8 minutos para esboçar 8 ideias diferentes.
- Apresentação: Cada participante compartilha suas ideias.
- Votação: Os participantes votam nas ideias mais promissoras.
- Iteração: As melhores ideias são selecionadas para aprimoramento.
MESCRAI
MESCRAI é um acrônimo para Modificar, Eliminar, Substituir, Combinar, Rearranjar, Adaptar e Inverter. Esta técnica ajuda a diversificar e desenvolver novas ideias a partir de uma base existente.
Exemplo prático: melhorar uma barra de pesquisa em um website:
- Modificar: Aumentar o tamanho da barra ou do ícone de busca.
- Eliminar: Remover objetos chamativos ao redor da barra.
- Substituir: Trocar um elemento por outro.
- Combinar: Adicionar texto auxiliar dentro do campo de busca.
- Rearranjar: Mudar a posição da barra de busca.
- Adaptar: Adicionar um rótulo no botão de pesquisa.
- Inverter: Mudar o ícone de lupa para a esquerda.
A prototipação permite visualizar e testar ideias antes da implementação final, reduzindo custos e riscos. É uma etapa crucial no processo de design de sistemas.
Funções Básicas das Organizações
As organizações possuem quatro funções básicas essenciais:
- Produção: Fabricar produtos ou fornecer serviços
- Marketing e Vendas: Promover e comercializar os produtos/serviços
- Finanças e Contabilidade: Gerenciar recursos financeiros e registros contábeis
- Recursos Humanos: Recrutar, treinar e reter funcionários
Processos de Negócio
Os processos de negócio são conjuntos de atividades logicamente relacionadas que definem como tarefas organizacionais específicas são executadas. Exemplos incluem:
- Manufatura: Montagem de produtos, controle de qualidade
- Vendas: Identificação de clientes, venda de produtos
- Finanças: Pagamento de fornecedores, geração de relatórios financeiros
- RH: Contratação e avaliação de funcionários
Cultura Organizacional
A cultura organizacional consiste em:
- Crenças e valores compartilhados
- Expectativas de comportamento
- Práticas de trabalho estabelecidas
- Rituais e cerimônias
A cultura influencia como as pessoas se comportam e interagem dentro da organização.
Os sistemas de informação são cruciais para as organizações modernas pelos seguintes motivos:
- Armazenamento e análise de grandes volumes de dados
- Simplificação e automação de processos de negócio
- Suporte à tomada de decisões gerenciais
- Melhoria da produtividade e eficiência operacional
- Obtenção de vantagem competitiva
Solucionando Problemas com SI
Os sistemas de informação podem ajudar a resolver diversos problemas organizacionais:
- Otimização da cadeia de suprimentos
- Análise de dados de marketing para campanhas direcionadas
- Integração de canais de comércio eletrônico
- Escalabilidade dos negócios
- Aumento da agilidade organizacional
Dimensões dos Sistemas de Informação
Os sistemas de informação possuem três dimensões principais:
- Tecnológica: Hardware, software, redes, etc.
- Organizacional: Processos, estruturas, cultura
- Humana: Pessoas, habilidades, papéis
O processo de desenvolvimento de SI envolve as seguintes etapas:
- Levantamento do sistema
- Análise de requisitos
- Projeto
- Implementação
- Testes
- Manutenção e mudanças
Gerenciando Mudanças Organizacionais
A implementação de novos sistemas requer:
- Comunicação efetiva das mudanças
- Planejamento para minimizar impactos negativos
- Treinamento adequado dos usuários
- Alinhamento com prioridades de negócio
Dados Estruturados
Seguem um modelo predefinido (ex: tabelas)
Fáceis de armazenar e analisar
Exemplos: planilhas, bancos de dados relacionais
Dados Semiestruturados
Possuem alguma organização, mas não seguem um modelo rígido
Exemplos: XML, JSON
Dados Não Estruturados
Não possuem estrutura predefinida
Difíceis de analisar por métodos tradicionais
Exemplos: textos, imagens, vídeos
Conceitos Relacionados
- Data Warehouse: Repositório centralizado para análise de dados históricos
- Data Mart: Subconjunto especializado de um data warehouse
- Data Mining: Processo de descoberta de padrões em grandes conjuntos de dados
Os softwares podem ser classificados em duas categorias principais:
Sistemas Operacionais
- Gerenciam recursos de hardware
- Fornecem interface entre hardware e usuário
Exemplos: Windows, Linux, macOS
Software Aplicativo
- Executam tarefas específicas para o usuário
Exemplos: processadores de texto, navegadores web, sistemas ERP
O que é um Sistema de Gestão?
Os sistemas de gestão são ferramentas tecnológicas que ajudam as organizações a automatizar e gerenciar processos essenciais para o funcionamento dos negócios. Eles ajudam a otimizar as operações, integrar diferentes departamentos e fornecer informações em tempo real, melhorando a eficiência organizacional.
ERP (Enterprise Resource Planning)
O ERP é um sistema integrado que automatiza os principais processos de negócios dentro de uma organização, incluindo finanças, vendas, RH, produção, e outros. Ele ajuda a centralizar as informações em um único banco de dados, garantindo que todos os departamentos tenham acesso aos mesmos dados em tempo real.
Exemplos: SAP, Oracle, Microsoft Dynamics.
SCM (Supply Chain Management)
O SCM ajuda a gerenciar toda a cadeia de suprimentos, desde o fornecimento de matéria-prima até a entrega do produto final ao cliente. Este sistema coordena todas as atividades da cadeia de suprimentos para garantir que os processos sejam rápidos, eficientes e de baixo custo. Ele também pode incluir o gerenciamento de estoque, compras, e logística.
Exemplos: SAP SCM, Oracle SCM, Kinaxis RapidResponse.
CRM (Customer Relationship Management)
O CRM é um sistema para gerenciar as interações de uma empresa com seus clientes atuais e potenciais. Ele centraliza informações sobre os clientes, como histórico de compras e preferências, permitindo personalizar a comunicação e melhorar o atendimento ao cliente.
Exemplos: Salesforce, HubSpot, Microsoft Dynamics CRM.
SGC (Sistemas de Gestão do Conhecimento)
Os SGC são usados para capturar, organizar e compartilhar o conhecimento dentro de uma organização. Isso inclui informações explícitas (documentos, manuais) e tácitas (experiência, habilidades dos funcionários). Esses sistemas garantem que o conhecimento valioso seja acessível para quem precisa, quando precisa.
Exemplos: Confluence, SharePoint, Documentum.
A gestão de documentos refere-se à organização e controle dos documentos dentro de uma empresa, seja em formato digital ou físico. Ela inclui a criação, armazenamento, recuperação, compartilhamento e arquivamento de documentos, de forma a garantir que a informação esteja acessível, segura e organizada.
Sistemas de Gestão de Documentos
Esses sistemas ajudam as empresas a gerenciar, armazenar e organizar documentos, seja em sistemas locais ou em nuvem. Eles são essenciais para a organização eficiente dos documentos e para garantir que os dados sejam encontrados e acessados rapidamente.
Exemplos: Google Drive, Dropbox, Microsoft OneDrive, SharePoint.
Benefícios
- Facilidade de acesso: Acesso rápido e fácil aos documentos.
- Segurança: Controle de acesso e garantia de que apenas pessoas autorizadas possam visualizar ou editar documentos.
- Colaboração: Facilidade de colaboração em tempo real entre os membros da equipe.
O que é Business Intelligence?
Business Intelligence refere-se ao processo de coleta, análise e apresentação de dados que ajudam na tomada de decisões estratégicas dentro de uma organização. O objetivo do BI é transformar grandes volumes de dados em insights valiosos que podem guiar decisões empresariais mais informadas.
Como funciona?
O BI coleta dados de diferentes fontes, como bancos de dados e sistemas operacionais, e os organiza para análise. Ferramentas de BI analisam esses dados e geram relatórios, gráficos e dashboards que ajudam a visualizar as tendências, problemas e oportunidades de negócios.
Benefícios
- Apoio à decisão: Facilita decisões informadas com base em dados concretos.
- Identificação de tendências: Ajuda a identificar padrões de comportamento de clientes e tendências de mercado.
- Otimização de processos: Melhora a eficiência e produtividade organizacional.
Exemplos de ferramentas: Tableau, Power BI, Qlik.
Integração de Mídias Sociais
A integração de dados de mídias sociais com sistemas empresariais permite que as organizações usem informações de plataformas como Facebook, Twitter, e Instagram para melhorar suas estratégias de negócios. A análise dessas informações pode ajudar a entender a percepção da marca, a satisfação do cliente e as tendências de mercado.
Métricas importantes
- Número de seguidores: Indicador de popularidade nas redes sociais.
- Taxa de resposta: Medição de como a empresa interage com os clientes.
- Engajamento: Como os seguidores interagem com o conteúdo postado (curtidas, comentários, compartilhamentos).
Desafios
- Armazenamento e análise de grandes volumes de dados: As redes sociais geram grandes quantidades de dados, e é desafiador armazená-los e analisá-los de forma eficiente.
- Análise de sentimentos: Compreender o sentimento (positivo, negativo, neutro) nas interações online pode ser complexo, mas é essencial para a gestão da marca.
Exemplos de ferramentas: Hootsuite, Sprout Social, Socialbakers.
O que é Big Data?
Big Data refere-se ao processamento e análise de grandes volumes de dados que são gerados em alta velocidade e variabilidade. As organizações usam Big Data para extrair informações valiosas que podem melhorar suas operações, oferecer insights sobre o comportamento do consumidor e até prever tendências futuras.
Características do Big Data
- Volume: Refere-se à quantidade de dados gerados.
- Variedade: A diversidade dos dados, que podem vir de fontes estruturadas e não estruturadas.
- Velocidade: A rapidez com que os dados são gerados e precisam ser processados.
- Variabilidade: As mudanças no comportamento dos dados, que podem ser imprevisíveis.
Desafios
- Complexidade dos dados: Lidar com diferentes tipos de dados e fontes pode ser difícil e exigir novas tecnologias.
- Armazenamento e processamento: A necessidade de plataformas especializadas, como Hadoop ou Apache Spark, para lidar com grandes volumes de dados.
- Privacidade e segurança: Garantir que os dados estejam protegidos e em conformidade com as regulamentações de privacidade.
Exemplos de plataformas: Hadoop, Apache Spark, Google BigQuery.