| Data | Versão | Modificação | Autor |
|---|---|---|---|
| 20/09/2019 | 0.1 | Criação da versão inicial do documento | Shayane Alcântara |
| 20/09/2019 | 0.2 | Adição do estudo em backend | Shayane Alcântara |
| 21/09/2019 | 1.0 | Adição do estudo em frontend e planos futuros | Vítor Cardoso |
Teste de software é o processo de execução de um produto para determinar se ele atingiu suas especificações e funcionou corretamente no ambiente para o qual foi projetado. O seu objetivo é revelar falhas em um produto, para que as causas dessas falhas sejam identificadas e possam ser corrigidas pela equipe de desenvolvimento antes da entrega final [1].
O primeiro passo dado pela equipe do projeto foi avaliar as potenciais ferramentas a serem usadas no projeto de desenvolvimento de testes. Para cumprir este objetivo, foram feitos estudos que buscaram averiguar a viabilidade em usar as ferramentas previamente selecionadas, por meio de experiências dos membros e pesquisas de mercado. As ferramentas são específicas para cada tecnologia definida: Vue.js (javascript) e Django Rest Framework (python).
Após a prévia seleção a escolha consistiu na avaliação dos seguintes tópicos:
- A ferramenta possui alto volume de documentação?
- Qual é a familiaridade da equipe de desenvolvimento com as ferramentas?
- Qual é a relação entre o deadline de entrega do produto com o nível de complexidade da ferramenta?
O código a ser testado no front-end estará em Javascript, logo as ferramentas devem ser compatíveis com a linguagem. Para tal foram abordados alguns frameworks interessantes como o Jest, Mocha e Jasmine.
O Jasmine se destaca por ser um framework de testes unitários orientado à comportamento, ou seja, tenta se aproximar ao máximo do comportamento do usuário. Enquanto isso o Mocha se mostra um framework bastante flexível em suas configurações. Já o Jest é uma ferramenta marcada pela facilidade na configuração inicial.
Para testes realização de end-to-end, quando necessário, foram abordadas ferramentas como o Nightwatch.js e Cypress.
Como já mencionado, a camada front-end da aplicação será feita usando o framework Vue.js, que tem seu próprio Guia de estilo. Esse guia deverá ser seguido com objetivo de evitar erros, perda de tempo e adoção de anti-padrões.
O código a ser testado no back-end estará em Python, logo as ferramentas devem ser compatíveis com a linguagem. Pela tecnologia ser Django Rest, ela auxilia de certa forma a implementação de testes, visto que descreve em sua documentação oficial uma série de classes e recursos com este fim, como a APIClient e APITestCase.
Além deste recurso anterior, foi abordada a biblioteca Unnitest e o Pytest, ambas nativas do Python. Com elas é possível executar testes unitários em massa ou individuais de forma simples, sem a necessidade de instalação de módulos extras. A saída de execução é prática e concisa, podendo gerar relatórios mais detalhados.
Outra ferramenta abordada foi a Doctest é uma biblioteca padrão do Python que procura e interpreta docstrings na aplicação. A sintaxe nesses trechos de docstrings é diferenciada, simulando um interpretador interativo do Python [2].
O propósito de um guia de estilo é manter a consistência em relação a padrões de escrita do código. Para cumprir este objetivo, será necessário a adoção do Guia de estilo definido pela comunidade Python, com diretrizes padronizadas.
No Back-end, a opção mais viável para desenvolver os teste é a biblioteca Unnitest, em que os testes são escritos através de classes e que utiliza-se os esquemas de assertions para garantir o comportamento do código testado, garantindo certa facilidade e praticidade pela familiaridade com a linguagem e a experiência de alguns membros. Além disso, há um grande volume de documentação, o que pode auxiliar no desenvolvimento decorrente do projeto e consequentemente diminuir a complexidade de execução.
No Front-end, a opção mais interessante, levando em conta o prazo e escopo do projeto, é realizar testes unitários utilizando o Jest, pois é uma ferramenta de testes completa e ao mesmo tempo de rápida configuração inicial.
No caso dos testes end-to-end a melhor opção é o Cypress por conta de sua boa performance e facilidade de configuração.
Caso seja avaliado um possível retorno positivo da realização de testes end-to-end, tanto para o produto quanto para a equipe, este será realizado ao fim de cada release, afim de garantir o bom funcionamento geral da interface de usuário.
[1] NETO, Arilo. Introdução a Teste de Software. Disponível em: http://www.garcia.pro.br/EngenhariadeSW/artigos%20engsw/teste/teste%20de%20software%20-%20artigo%201%20-%20rev1%20-%20introducao%20a%20teste%20de%20sw.pdf. Acesso em: 20/09/2019.
[2] LAUBE, Klaus. Ferramentas de testes em django. Disponível em: https://klauslaube.com.br/2011/07/18/ferramentas-de-testes-em-django-parte-1.html. Acesso em: 20/09/19.